domingo, 10 de junho de 2012

ANIMAIS DEFICIENTES - Adaptações no ambiente

Voltando ao assunto, vim falar de como adaptei o ambiente onde vive o meu dachshund paralítico. Como ele não usa a cadeirinha, como expliquei em postagem anterior, tive que criar um ambiente onde ele pudesse se locomover arrastando-se sem fazer muitas feridas de contato. Num canil de tamanho razoável, com duas áreas, uma coberta e outra não, coloquei no chão passadeiras. De início, usei plástico, desses de cobrir mesa de refeição. Por ser liso, deu certo para ele se arrastar, mas além de ser fino, mantendo as irregularidades do chão, pois o plástico toma a forma do chão, o maior inconveniente era a umidade que acumulava sob esses plásticos e criou mofo, fungo, bolor. Quando a plástico ficava muito sujinho, velho, rasgando, eu jogava fira e colova um novo, a cada 2, 3 meses. Essa é uma opção barata na falta de algo melhor, mas os fungos que fornavam ali deram uma dermatite de lele no meu cachorrinho. Como ele fica com bastante contato com o chão, facilitou. Tentei outro material, um tipo de emborrachado cm furinhos, que permite secagem maior da umidade sob o material. Esses emborrachados têm a vantagem de ser mais espessos, fazendo que fique mais macio, maus amortecido o contato. Quanto à funcionalidade, deu certo, não tive mais problemas com fungos, o inconeviente é o preço. Esses emborrachos são vendidos em lojas de materiais de construção, por metro, tem de várias espessuras, mas não são tão baratos quanto o plástico fino. Para evitar infecção por fungos, vale a pena, por há dermatites difíceis de tratar. Atualmente os emborrachados estão na área desciberta, são facilmente laváveis e permitem a evaporação da umidadr das águas de chuva e sereno. Já na parte coberta, além do emborrachado, eu coloco uma forragem de jornal, principslmente à noite, para absorver o xuxi e ele não ficar úmido. Coloco bastante folhas em todo o chão da parte coberta e troco diariamente. No frio, o jornal ajuda a manter o local aquecido, pous serve de isolante térmico. Ainda nessa área coberta onde ele dorme, coloco um paninho no qual ele deita. São pequenos pedaços de pano, que também troco diariamente, pois ficam molhados. A cada troca coloco um paninho limpo e lavo o sujo, e os sujos, quando encardidos, jogo fora. Por fim, em época de frio, após ele deitar no paninho, como uma caminha, ainda cubro-o com uma cobertinha. Naturalmente ele se mexe, sai do lugar, então a cobertinha também tem que ser trocada com certa frequencia. Tambem faço cabanas com caixa de papelão para proteger do frio. Com todo esse protocolo, ele fica muito pouco úmido, tem poucas assaduras e dorme bem quentinho. Um detalhe, o cocô, por ser durinho, não faz sujeira, apenas recolho as bolinhas quando limpo, todo dia. E, antes de dormir, esvazio manualmente a bexiga dele, assim ele fica sem pingar xixi por um tempo, mais tempo sequinho. Por fim, regularmente lavo todo o local, retiro os emborrachados também e lavo-os, desinfeto o local com um pouco creolina na água (deixo ele longe até secar tudo) e volto a fazer toda essa forragem. Tem dado certo!

4 comentários:

  1. Boa tarde tudo bem?

    Adotei uma shitzu que nasceu sem o ânus. Quando a adotei não sabia, porém quando percebi que ela se espremia muito para defecar e não saia nada, imediatamente a levei no veterinário.
    Ela já passou por duas cirurgias, e na última foi preciso cortar uma parte do intestino. Conclusão hoje ela sofre com a incontinência fecal.
    Atualmente estou fazendo um tratamento da glândula, que apesar de ter nascido sem o ânus, tem as duas glândulas, e uma está dando trabalho com infecções frequentes.
    Sei que no caso dela o problema da incontinência nunca terá cura, sendo assim gostaria de algumas dicas de como devo agir no dia a dia.
    Estou tendo muitas dificuldades, pois trabalho e ela fica sozinha o dia todo. Estava deixando-a dentro de casa, mas por ser filhote e ter passado por tudo o que passou, ainda não consegui adestrá-la, então ela acaba fazendo muita sujeira. Desde ontem ela está ficando no quintal. Eu limpo todo dia e a área onde fica é bem espaçosa, porém fico com receio em função das glândulas.
    Quando a adotei ela estava com 3 meses, e nunca havia defecado. Após a cirurgia, a veterinária me informou que ela estava com apenas 1,5 kg (totalmente desnutrida).
    Fazem 2 meses da ultima cirurgia, hoje ela pesa 4,6 Kg.
    Agradeço a atenção.

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    1. Veja resposta:
      http://ilcagnolino.blogspot.com.br/2017/01/caes-cachorrinha-sem-anus-e.html?m=1

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  2. Olá, Minha Julie esta assim a uma semana. Sofreu uma hernia. Amanhã, ela sai do hospital. Estou muito preocupada pelo fato d ela estar sondada e retendo xixi. Não sei como vou fazer e nem quantas vezes vou ter q fazer.

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    1. Livia, vou responder emergencialmente por aqui. Em casos ortopédicos graves que causam lesão na coluna, busque atendimento de um bom vet ortopedista e o mais breve possível. As chances de reversão da situação são maiores se tomadas providências logo após a lesão. Com o tempo, irá verificar quais e se há sequelas. Mas não desanime. Um passo de cada vez. Não desista dela. Você é de onde? Precisa de indicação de vet? Se quiser, posso te dar orientações bem específicas. Se tiver whatsapp, me passe, te chamo, apago o número daqui!
      Mas aguarde que vou escrever mais sobre. Apenas não deixe de fazer os socorros imediatos, são fundamentais para uma melhor reabilitação

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