Eis minha Princesa mais idosinha: fará 17 anos em algumas semanas!
Nasceu aqui em casa, filha de um acidente (Bulldog x Dachshund). Foram 5 filhotes que nasceram por cesárea, pois a mãe era a Bull e o parto estava difícil.
A cirurgia foi bem complicada, a mãe perdeu muito sangue, teve paradas cardíaca e respiratória. Sobreviveu.
Não aceitou os filhotes de imediato. Como não pariu naturalmente, não estava entendendo nada e não ligava para eles.
Em poucos dias, surgiu o instinto materno e tornou-se uma mãe protetora.
Dormi ao lado dela e deles por uma semana, pois ela deitava em cima dos bebês e eles não tinham força, ainda, para sair debaixo.
Com uma semana, já estavam fortinhos e conseguiam se virar sozinhos.
Foram 5 filhotes muito saudáveis: 3 machos (2 tigrados como a mãe) e 2 fêmeas douradas (como o pai).
Aos 45 dias de vida, ainda por complicações da cesárea, anemia etc. A mãe não resistiu.
Tentei de tudo para salvá-la, mas não deu. Foi muito dolorido pra mim perdê-la. Era o ano de 2007.
Com a partida da minha Cachorrinha (a mãe), eu não consegui doar os filhotes. A ideia era ficar somente com um.
Um amigo da faculdade (que eu conhecia e sabia que cuidaria bem) pediu um e, como eu já tinha vários cães, decidi doá-lo. Ele foi pra Muzambinho-MG. Viveu poucos anos, mas essa é outra história.
E assim eu fiquei comos quadrigêmeos! 🐶🐶🐶🐶
Foram cães totalmente antissociais com outros cachorros, mas bem dóceis com pessoas. Entre eles mesmo passaram a brigar.
Então, separei 2 casais. Argus e Serena. Rudá e Serelepe.
Viveram bastante, mais de 10 anos. Serena foi a primeira que partiu. Depois, Argus, seu par. Por último, Rudá.
Serelepe (da foto) ficou sozinha. Já com cerca de 14 anos, já tinha dificuldades de viver em quintal, gramado. Chorava, uivava. Trouxe-a para dentro de casa, precisamente meu quarto.
E tem sido assim há uns dois anos. As dificuldades aumentam pouco a pouco. As patinhas tortinhas já não permitem caminhar. Anda um pouco e cai. Não enxerga e escuta bem mais. Os reflexos estão comprometidos, assusta com facilidade.
Mas está sendo cuidada com muito amor e carinho.
Controla o xixi e cocô, a fraldinha é uma alternativa para quando não consigo levá-la fazer no quintal. Ela não consegue ir sozinha mais. Mas a levo a cada 2, 3 horas para xixi. Haja costas. Não durmo bem há muito tempo. Mas vou cuidar dela até quando ela queira ficar!
Ela parece magra, mas come muito bem e os exames estão normais. Pesa uns 15kg.
Ultimamente, passou a chorar. Algumas vezes, quer andar e não consegue. Outras, é xixi ou cocô. Outras, não sei!
Li algo sobre Alzheimer em cães. Pode ser. Mas não importa.
Quando ela chora após atendidas todas as necessidades (xixi, cocô, alimentada, quentinha etc.), eu faço carinho, canto, rezo, faço cafuné até ela acalmar e adormecer. Rogo a Deus que me dê força, sabedoria, paciência para continuar cuidando da minha Menininha até.
Não é fácil cuidar de um cão idoso, mas eles nos deram tanta alegria em vida, que é o mínimo que devemos fazer por eles, proporcionando uma velhice confortável e com muito carinho!
Aproveito para incentivar a adoção de cães idosos, deficientes, especiais, abandonados. É uma grande lição de amor que aprendemos!
Serelepinha, te amo! 🤎
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