terça-feira, 17 de julho de 2012

ANIMAIS - Por que (não) ir a um aquario?

Hoje a postagem tem caráter especialmente de conscientização, alerta, utilidade pública e humanitário sobretudo.

Vim escrever com inspiração num blog que acompanho V-Pod orcas, especificamente este artigo. Nele, a autora do blog, Vanessa, traz um vídeo muito interessante sobre ativismo na área de animais marinhos, seus extermínios e cativeiros. Segue o vídeo abaixo com a tradução de Vanessa R. Piva, retirado de "Matança de golfinhos no Japão X Cativeiro":


 
"Ativista!
Quando eu era mais nova eu ouvia a palavra "Ativista" e a imagem de pessoas de opiniões fortes que levavam suas crenças às ruas com cartazes e megafones era o que me vinha na cabeça imediatamente, era impossível não me sentar e pensar: O que essas pessoas estão fazendo? E então, na minha vida, uma coisa levou a outra e antes que eu me desse conta eu estava nas ruas de Vancouver empunhando cartazes!
Boa tarde a todos, meu nome é Elle Van Cleave, tenho 14 anos de idade e eu sou uma jovem ativista!
Mas, vamos voltar um pouquinho...
Comecei tudo isso cerca de 2 anos atrás. Pergunte a qualquer um dos meus amigos e minha família... Eu sou e sempre fui fanática pelo oceano, portanto, quando um amigo me mostrou um documentário sobre a matança de 2 mil golfinhos na costa de Taiji, no Japão, meu mundo virou de ponta cabeça. Ainda com 12 anos de idade, o oceano não era nada mais do que meu parquinho de diversões... Mas isso estava para mudar.
Eu não só assisti a um documentário naquele dia. Eu fui apresentada a um mundo em que tubarões são espancados e assassinados por causa de sua barbatana, focas são surradas e escalpeladas vivas por causa de sua pele, baleias, as gigantes gentis dos nossos oceanos, boiam mortas na superfície, com sangue saindo de seu corpo. Deste mundo que fui apresentada, fui incapaz de fugir. E mesmo com todos aqueles desastres que os oceanos sofrem, de vazamento de petróleo à acidificação, tudo o que eu conseguia pensar era naqueles 2 mil golfinhos, cujas vidas são duramente arrancadas todos os anos.

Bom, a princípio, Taiji parece ser uma comunidade que adora baleias e golfinhos, porém, ao olharmos mais profundamente para sua cultura, observamos outra coisa. A cada ano, de setembro a março, cerca de 2 mil golfinhos e pequenas baleias são massacrados na Baía Hatajiri, ou “The Cove” (“A Enseada”). Agora, sabendo-se que o Japão é uma nação que possui uma quota de matança de até 23 mil golfinhos e pequenas baleias, frequentemente as pessoas se perguntam: Bom, então o há de tão diferente em Taiji?
Se observarmos, em termos das baleias, Taiji é diferente em diversas formas. Um dos atributos que realmente se destacam entre a comunidade de caça de golfinhos é na verdade a forma como matam os golfinhos. Lá eles se utilizam de uma técnica de caça chamada “pesca por direcionamento”, que permite que selecionem uma quantidade de animais a cada temporada para serem enviados a cativeiros para entretenimento.

O nome “pesca por direcionamento” significa literalmente direcionar um grupo de golfinhos até a praia onde então ficam presos. Os pescadores então colocam longas bases de metal na água e ficam batendo com o remo no topo delas, o que provoca um som muito alto e estressante para esses animais. Vocês sabem que baleias, botos e golfinhos são muito sensíveis ao som. O biosonar que se utilizam para caçarem, comunicarem-se, localizarem-se é de fato um instrumento altamente sofisticado e vital para sua sobrevivência e os caçadores de golfinhos perceberam que podem tirar proveito disso.O uso de bases nessa prática é a forma de os caçadores explorarem de forma abusiva um sentido que eles não podem viver sem. E falando em abusos, isso seria só a ponta do iceberg.

O governo tende a fazer segredo sobre essa prática. Parece que eles acham que as pessoas não precisam saber o que ocorre em seu próprio país, mesmo que o que esteja ocorrendo possa provocar danos à saúde. O governo sim parece apenas proteger esse negócio lucrativo e não as pessoas, nem os animais. A maior parte dos golfinhos que estão “buscando” é marcada e vendida como alimento para o público.
Mas a questão é que, devido a seu alto nível na cadeia alimentar, golfinhos possuem taxas altíssimas de mercúrio, o que faz com que sua carne seja tóxica.

A quantidade total recomendada de consumo de mercúrio em alimentos marinhos no Japão é de 0,4 ppm, já a carne de golfinho possui 2.000 ppm. Duas mil partes por milhão! Portanto, não é só uma questão de conservação, mas de humanidade. O mercado para esse tipo de carne no Japão é incrivelmente pequeno, dado que menos de 1% da população a consome. Como resultado, é comum que a carne seja doada para escolas públicas, ou seja, crianças estão sendo contaminadas diariamente com o elemento não radioativo mais tóxico do mundo...
Mas espera aí, menos de 1% da população consome a carne de golfinho, e ainda assim 23 mil golfinhos são mortos todos os anos? Qual a lógica disso? Como é possível ter lucro com uma operação milionária de caça sendo que ninguém come a carne?
Bem, aquilo ali é sua resposta e não tem nada a ver com o consumo de carne...
A existência da operação de caça em Taiji se baseia nisto: “CATIVEIRO”.
Sem todos aqueles gloriosos shows do SeaWorld e programas “nade com golfinhos” em todo o mundo esta caça não existiria!

Todas as manhãs, vários treinadores de golfinhos vão até a baía para selecionar os golfinhos mais bonitos para passarem a vida em cativeiro. Muitas vezes ficando lá para ajudarem na caça propriamente dita. Então, aqueles que nos fazem acreditar que são os que mais amam golfinhos no mundo, os treinadores, estão lá na água, dentro dos barcos, juntos com os pescadores que passaram as últimas 30 horas aterrorizando os animais. Bom, me parece que as coisas nem sempre são o que parece!
Geralmente os treinadores recebem de 150 a 300 mil dólares num único golfinho. Para se ter uma noção, um golfinho que é vendido por sua carne vale 600 dólares. Portanto, vemos que o dinheiro vem dos Aquários. Coletivamente, os pescadores de Taiji ganham em torno de 1 milhão de dólares, além do que ganham com a matança. E agora estão pagando 1,5 milhão de dólares para a polícia fazer a segurança da baía. Não preciso dizer que me parece eles estão protegendo os aproximadamente 3 milhões que ganham ao venderem golfinhos fadados a uma vida de escravidão.

O trabalho que estou tentando fazer sobre conservação começou inicialmente em Taiji, mas mudou progressivamente para essa indústria do entretenimento que mantém cativeiros. Levou um tempo para que eu ajustasse a ideia de que lugares como o SeaWorld que não me pareciam com nada cruéis, mas hoje, não consigo me ver apoiando-os. Sua ligação com as matanças não foi suficiente para que eu me retraísse, mas uma análise mais profunda me fez ver que isso é simplesmente mais um esquema gerador de dinheiro que o governo quer proteger. Como eu disse, o governo parece proteger essas grandes empresas, e não as pessoas nem os animais.
Mas o que você não vê sobre cativeiros que os fazem tão inaceitáveis. Há referências sobre extremo estresse em cativeiro. Começando com a captura que é um procedimento muito violento e o transporte também não é bom. E sobre o cativeiro em si, tudo só piora. Eu já citei como baleias, botos e golfinhos são sensíveis ao som, com isso em mente, imagine como seria sua vida tendo que se apresentar várias vezes por dia diante de uma plateia que grita e aplaude enquanto você fica nadando em torno de um tanque, cujas paredes ficam recebendo pancadas de crianças constantemente. Esse stress geralmente leva à morte... E isso é o que os Aquários não vão te contar!
O próprio Marineland do Canadá possui 29 animais tidos como “desaparecidos”, entendendo-se “mortos”, em registros do parque porque eles não admitiriam o que de fato aconteceu. Marineland, SeaWorld e afins foram criados almejando o lucro e não a conservação, e isso não mudou. Pegue o Júnior como exemplo: Júnior era uma Orca macho que em 1990 vivia no Marineland de Ontário, um vídeo secreto mostra Júnior naquele mesmo ano mantido isolado num tanque minúsculo junto com dois golfinhos nariz de garrafa. Depois que ele foi enviado para o SeaWorld, Júnior foi mantido no mesmo tanque, num armazém úmido localizado próximo ao parque. Anos depois, em 1994, mais vídeos secretos mostram Júnior ainda sozinho e isolado naquele mesmo armazém praticamente ignorado, abandonado e letárgico com apenas 12 anos de idade. Bem, tem algo sobre o uso de um armazém numa situação dessas que parece algo secreto. Isso mesmo: Secreto!
Parques marinhos são cheios de segredos, sempre têm algo a esconder. No entanto, pessoas insistem que o cativeiro é vital para ensinar a população não apenas sobre os animais, mas sobre como desenvolver amor por eles. Isso é “deseducar”. O SeaWorld prega a imagem de que tudo bem um golfinho te impulsionar como um motor de barco, que tudo bem usar uma baleia assassina como prancha de surf. Na verdade, é crime perturbar ou até se aproximar de um golfinho ou uma Orca para tal na natureza... Que irônico!
Bom, é o seguinte, quando eu tinha uns 7 anos de idade, eu participei de um programa para “nadar com os golfinhos”. Eu estava animada porque eles tinham golfinhos e, como eu disse, eu sempre fui louca pelo oceano... Eu fui, dei uma lula para o golfinho comer, ele me deu um beijo na bochecha e fui embora. Pareceu-me um tanto surreal. Eu não passei a amar menos os golfinhos naquele dia, mas estou certa de que também não passei a amá-los mais depois de ter passado por essa experiência.
Eu de fato caí de amores por esses animais quando encontrei acidentalmente uma Orca no oceano. Cerca de dois anos atrás eu estava de caiaque na praia Willows, aqui mesmo em Victoria com a minha mãe, e vimos que, há 3 metros de distância, uma Orca tinha emergido. O fato desta criatura enorme e poderosa ter perdido seu tempo para ver o que nós éramos foi uma verdadeira lição de humildade que jamais esquecerei.
Naquele dia eu vi o motivo principal e mais importante pelo qual o cativeiro não funciona: Eu as vi no oceano!
No mundo de Jacques Cousteau, nenhum aquário, nenhum tanque no Marineland, por mais espaçoso que seja, nunca poderão recriar as condições dos oceanos. E um golfinho que vive em um desses lugares nunca pode ser considerado normal.
Mas, não é somente salvar os golfinhos...
Nós temos um problema bem maior nas mãos hoje em dia: Conservar os oceanos.
Portanto, envolva-se!
O mundo está chegando num ponto em que precisamos de medidas drásticas. A conservação não é mais o que era antes como abraçar arvores e as campanhas para salvar os tigres... Os tempos mudaram e não podemos resolver tudo apenas fazendo reciclagem ou apagando as luzes sempre que saímos de um ambiente...
Está acontecendo: Os oceanos estão morrendo de forma muito mais rápida que haviam previsto. Disseram-me que é possível que ao longo da minha vida todos os recifes de corais podem ter se perdido, a menos que tomemos essas medidas drásticas.
Hoje, os porcos são os maiores predadores dos oceanos, pois estão consumindo mais peixe do que todos os tubarões do mundo juntos. Mais ou menos um terço do peixe retirados dos oceanos viram ração e portanto vemos que os gatos domésticos consomem mais atuns que todas as focas do mundo e as aves marinhas estão morrendo de fome porque os peixes que se alimentavam viraram ração para frango. Nós estamos destruindo a nossa casa. Os problemas que os oceanos estão enfrentando estão delimitando que são eles mesmos a nossa tábua de salvação.
Existe um delicado equilíbrio na Terra em que as espécies dependem umas das outras e o ser humano, mais do que qualquer outra espécie depende profundamente da vida neste planeta. Mesmo quando olhamos para criaturas pequenas como as abelhas, observamos que elas conseguem viver sem a gente, mas nós não conseguimos viver sem elas. Jacques Cousteau também disse que as pessoas protegem o que amam e acho que está mais do que na hora de começarmos a proteger o nosso lar.

Obrigada!"

Assim como a garota do vídeo, meu fascínio pelo oceano me acompanha há muito tempo, notadamente pelas baleias.
Tudo começou ainda criança, em que tínhamos oportunidade de ver animais marinhos (golfinhos, focas e orcas, salvo engano) num aquário de Santos/SP. Isso há mais de 25 anos.
Depois, no Playcenter. O colégio aonde estudava fazia excursões regulares para o Playcenter e todo meu entusiasmo era voltado ao Show dos Golfinhos e Orcas.
O meu encantamento por estar perto daqueles animais era incomensurável. Sequer conseguia compreender por que as outras crianças gostavam mais dos brinquedos do que do show aquático. Para mim, os brinquedos eram apenas uma distração até que desse o horário do tão esperado Show. Com o passar dos anos, o aquário do Playcenter foi desativado. Por uns anos após eu, ao ir ao Parque, fazia questão de ir em um brinquedo bem próximo ao tanque e em que umas cadeirinhas rodopiavam alto só para ver como estava o tanque, já quase vazio, sem animais.
Vale ressaltar que uma das orcas do Playcenter, Samoa, morreu em terras norte-americanas por uma séria infecção causada por fungos (típicos pela vida em tanques artificiais), tendo iniciado no útero (placenta e feto, pois ela estava prenhe), que atingiu o cérebro provocando uma meningoencefalite. A notícia divulgada pelo parque foi de que ela teria morrido em decorrência de complicações no parto. No entanto, pelo laudo, a baleia estava com tal grave infecção (fatal) tentando expelir o feto já morto em seu útero (infos de "V-Pod" Orcas e Without Me There Is No You, inclusive laudo necroscópico digitalizado).
Mais alguns anos surgiu a saga dos filmes Free Willy, que dispensa apresentações. Assisti a todos, muitas vezes, e sempre que passa na tv, assisto novamente. Dos filmes, passei a acompanhar a história da orca protagonista, o Willy, que, na verdade, chamava-se Keiko, era um macho capturado aos dois anos aproximadamente capturado na Islândia, que fora devolvido ao oceano após anos de cativeiro. Keiko é um marco na reintrodução de uma baleia no oceano, infelizmente uma tentativa um tanto quanto frustrada. Apesar de frustrada, a tentativa de devolver Keiko ao oceano somente foi possível devido a grande repercussão de seus filmes. Há inúmeras orcas (e outros animais) esperando pela liberdade.
Keiko foi devolvido nas mesmas águas geladas de onde foi retirado. Pelo que li em diversas fontes, ele teve dificuldade em viver independente de humanos, apesar de ter sido-lhe ensinado novamente a caçar alimento etc, contava-se que ele estava sempre a acompanhar barcos (em que estavam pessoas, naturalmente, e ele as reconhecia como familiares). Keiko viveu pouquíssimo tempo após a soltura, tendo sido encontrado morto boiando em uma praia, provavelmente por pneumonia, em 2003. Entretanto antes de sua volta ao mar, Keiko esteve no Aquário de Oregon, Newport, no estado americano de Oregon nos idos de 1988. Lá foi seu último cativeiro e onde teria recebido os procedimentos para sua volta ao oceano.  Nesse Aquário havia uma webcam subaquática no tanque de Keiko, a qual ficava ligada em tempo real e qualquer internauta podia acessar o site e vê-lo no tanque. Claro, vê-lo mesmo dependia de um pouco de sorte, pois o alcance da câmera era restrito e somente víamos quando ele passasse na frente dela. Na época, a net comum era discada, conexão lenta, demorava para atualizar a imagem. Mesmo assim, todo dia eu acessava o site na expectativa de vê-lo tão perto, tão longe...
Depois ele foi solto e aconteceu tudo o que disse acima.
O tempo passou, eu cresci, conheci, me formei, me informei. Aqueles sonhos todos infantis de poder morar nas vizinhanças de um aquário para poder estar por lá todos os dias foram sendo transformados. Hoje em dia, há muita informação sobre os efeitos nefastos que um animal de cativeiro sofre, especialmente esses grandes animais, que a reprodução do habitat - que permitisse uma qualidade de vida boa - é extremamente difícil ou até inviável, impossível.
O fato é que essa realidade dos cativeiros não afastou meu encanto por esses animais. Passei a buscar alternativas para estar perto na medida do possível.
No Brasil mesmo, com uma costa enorme, teríamos muitas possibilidades de vê-los em seu ambiente natural, mas há poucas iniciativas nesse sentido, por inúmeras razões.
Em tempo, apesar de a costa brasileira ser o berçário de baleias jubartes (ao norte) e francas (ao sul), acaba de ser rejeitada a proposta de criação de um santuário de proteção às baleias do Atlântico sul pela Comissão Baleeira Internacional.
Voltando, fui pro mar literalmente.
Minha primeira experiência foi no Instituto Baleia Jubarte na Praia do Forte - Bahia. O IBJ atua na Praia do Forte e em Abrolhos.
Vou contar mais sobre em outras oportunidades, mas tomávamos uma pequena embarcação e a minutos, meia hora da costa da costa baiana nos deparávamos com um pequeno grupo de gigantes nadando tranquilamente, despercebidos (sim!!!),  mas deixando um rastro para olhos treinados na observação de baleias, cujo borrifo é algo que nos renova a vida do mais íntimo do nosso ser. Aquele "ppppfffffffff" (alto! Se estivermos razoalmente perto, 5 a 10m, chega até assustar um desavisado, pois só se ouve o ruído ritmado do vento e das águas - suave, naquele dia - o som reverbera de toda a caixa acústica do corpo do animal e é relativamente alto, totalmente audível, perceptível) é arrepiante!
Obs.: o borrifo não é um jato de água, mas sim de AR quente que vem dos pulmões desse mamífero. A água que vemos nada mais é que a própria água do mar em forma líquida que estava sobre o orifício respiratório (= "nariz") enquanto vedado debaixo d'água, e até mesmo ao condensar-se (vapor) ao encontrar o ar mais frio do ambiente.
o borrifo.
E aí fica uma proposta de reflexão (sob várias ópticas inclusive, social, ambiental, comercial, econômica, educativa, humanitária etc), a cada um de nós a quem cabe tomar as iniciativas que nos são possíveis, vale a pena pagar (incentivar) um parque aquático para ver os animais se sua exuberância está plenamente disponível na natureza?
De início podemos começar ponderando que esses animais valem muito mais vivos, saudáveis e livre, seja por qualquer perspectiva.


P.S.: Esta postagem não incentiva ou estimula o boicote a existência de aquários, tampouco fomenta a eliminacao da totalidade das atividades dessas empresas. O teor sobre o qual se propoe uma  reflexao direciona-se a qualidade de vida - e outras implicacoes - dos animais marinhos (especialmente de grande porte) mantidos cativeiro.

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