segunda-feira, 10 de julho de 2017

BALEIAS - Observação de baleias Jubartes no Brasil

Muitas pessoas não sabem que é possível fazer safáris no oceano para avistagem de baleias (selvagens em seu habitat natural) aqui no Brasil.

O Brasil possui cerca de 27 mil km de litoral e suas águas quentes e rasas atraem duas espécies de grandes baleias: as Jubartes (ao norte) e as Francas (ao sul).

Por muito tempo, a pesca predatória baleeira levou ao risco de extinção desses animais.
Somente com a proibição da caça em 1987 é que a situação pôde mudar.
Naquela época, as populações migratórias já estavam sumindo das áreas nacionais de ocorrência.



Proíbe a pesca de cetáceo nas águas jurisdicionais brasileiras, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º Fica proibida a pesca, ou qualquer forma de molestamento intencional, de toda espécie de cetáceo nas águas jurisdicionais brasileiras.
Art. 2º A infração ao disposto nesta lei será punida com a pena de 2 (dois) a 5 (cinco) anos de reclusão e multa de 50 (cinqüenta) a 100 (cem) Obrigações do Tesouro Nacional - OTN, com perda da embarcação em favor da União, em caso de reincidência.
Art. 3º O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 60 (sessenta) dias, contados de sua publicação.
Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 18 de dezembro de 1987; 166º da Independência e 99º da República.
JOSÉ SARNEY
Henrique Saboia

Iris Rezende Machado

Com o passar dos anos, em que foram implementadas medidas de proteção às baleias, lentamente a população voltou a crescer e reocupar áreas.
Isto porque cada fêmea tem um filhote por ano, após gestação de 11 meses. E no primeiro ano do filhote ela se dedica a cuidar dele. Se tudo correr bem, ela deve acasalar e gerar filhote cerca de um ano após o nascimento do último, sendo que o próximo deve nascer no ano seguinte.
Ou seja, a cada três anos uma fêmea pare um filhote, isto se der tudo certo, se todas as condições estiverem favoráveis.
No mais, nem sempre o filhote chega à vida adulta. Logo, mais um fator que deve ser considerado no aumento de população dos animais.
Assim, esse processo lento de reprodução e a caça predatória desenfreada vez com que os animais fossem sumindo.



Com a proibição nacional da caça, entidades preservacionistas foram criadas com a finalidade de estudo e conservação das espécies, como o Instituto Baleia Jubarte (IBJ), Instituto Baleia Franca (IBF), além de projetos de pesquisa e conservação de outros cetáceos também passaram a ser pesquisados cientificamente e protegidos, como o Instituto Boto Cinza, Golfinho Rotador e outros.

Atualmente, após 20 anos da promulgação da lei protetiva, pode-se dizer que as populações estão recuperadas, inclusive ocupando novas áreas, que talvez estivessem estado há muitos anos.

Todo respeito, incentivo e apoio aos projetos que foram fundamentais para o quadro atual.
Mesmo assim, pouquíssimas pessoas sabem que podem avistar baleias na costa brasileira, bem perto inclusive. Mantém-se a cultura norte-americanizada de que baleias só podem ser vistas em aquários internacionais.
E assim estamos deixando de contemplar o maior espetáculo da natureza que eu já vi, minha opinião sincera e apaixonada.

O TURISMO passou a ser um aliado dos preservacionistas.
Os projetos coordenam atividades de educação e conscientização ambiental previamente às avistagens de baleias.
Todo turista que se aventura a fazer uma baleiada passa por uma pequena palestra desenvolvida pelos pesquisadores dos projetos em que são fornecidas informações gerais sobre os cetáceos em questão, bem como orientações, um brief, sobre como ocorre uma baleiada (protocolo de segurança).

AS AVISTAGENS SÃO REALIZADAS POR OPERADORAS DE TURISMO local, devidamente credenciadas e em parceria com os projetos preservacionistas.
Geralmente, um ou mais pesquisadores aconpanham toda saída embarcada.
Os valores da temporada de 2016 na Praia do Forte, BA (jubartes) estavam entre R$120,00 a R$150,00, um passeio de quatro horas, a depender da embarcação.
Não é um valor acessível, mas, a meu ver, vale muito a pena.
Como a observação se dá no ambiente natural das baleias, a cada saída a avistagem não é garantida pela operadora, mas com chance de 99% de possibilidade de observação.
Não se pode garantir porque não se sane exatamente onde elas estão.
Como dito, a probabilidade de encontrá-las é muito grande, podendo não achá-las. Já aconteceu comigo algumas vezes em oito anos de observação.
É comum que algumas operadoras permitam um novo passeio sem custo caso nenhuma baleia seja avistada. Não chega a ser uma obrigação contratual da operadora, mas, por uma questão de cortesia e boa relação com o cliente, há operadoras com essa prática.
Lembrando que as saídas dependem das condições climáticas e do próprio mar. Algumas direções de ventos fortes não são aconselhados para os passeios. E essas condições mudam muito rápido. Em poucas horas um mar adequado fica "batido" e não dá pra sair. Nestes casos, o turista fica com um crédito para o próximo passeio, que é nos dias seguintes.

ALGUMAS PESSOAS PASSAM MAL no barco, principalmente as que não estão acostumadas com navegação. Quanto mais agitado o mae está, mais bate, mais balança e aumentam as pessoas nauseadas e até vomitando. E quem passa mal perde todo o passeio. Fica o tempo todo mal, só vai passar em terra.
Por isso, indica-se que, quem não tiver contra-indicações médicas, tome um Dramin (as operadoras já têm disponível) para evitar enjoos.

Dependendo do local e do dia, as baleias podem ser observadas com pouco tempo de navegação. Dos locais que conheço, a Praia do Forte, BA, é o onde mais rapidamente já se pode cruzar com elas. Cerca de meia hora da costa, algumas já surgem.

A localização das baleias são feitas pelo BORRIFO. O borrifo é a nuvem de ar quente que sai dos pulmões das baleias através do orifício respiratório localizado bem no topo da cabeça. Há uma ideia, provavelmente dos desenhos, de que o borrifo é um spray de água. E não é. Não sai água dos pulmões das baleias. O orifício respiratório faz as trocas gasosas do sistema respiratório desses mamíferos. E, quando o ar quente é expelido pelo pulmão e encontra o ar atmosférico mais frio, condensa-se formando gotículas de água que vemos como o borrifo.
O borrifo ouvido de perto é uma canção que retumba dentro do peito. Fascinante.
Quanto maior a baleia, maior o alcance do borrifo, seja de altura, seja o som mesmo. Baleias azuis (as maiores de todas) têm borrifos que podem ser ouvidos de distância relativamente longes, por exemplo, podemos ouvir o som antes mesmo de avistá-la. E, ao ouvir, passa-se a procurar visualmente.
Voltando, em regra, há funcionários no barco que ficam só procurando borrifos, embora todos os observadores são orientados a fazê-lo.
Os borrifos são sprays muito rápidos. Há que se ter pessoas olhando 360o para achar com mais facilidade.
Em dias de vento, a localização dos borrifos é dificultada, pois as ondas os encobrem a visualização e eles são dispersos pelo vento rapidamente. A atenção deve ser redobrada. Também, há que se treinar o olho para localizar com precisão. É comum que os turistas achem antes dos tripulantes, mas treino nessa atividade ajuda muito.

AS BALEIAS MIGRATÓRIAS PARA O BRASIL não costumam navegar em grupos grandes, ou pods, como orcas e golfinhos. Independente da época do ano, golfinhos raramente estão sós, mas acompanham um grande grupo de número variado de indivíduos: 100, 200, 300, 400, 500 etc.

NO BRASIL, temos áreas reprodutivas das baleias. Isto é, elas migram para nossas águas mais quentes e rasas para acasalamento e parir filhotes.
Esse tipo de local é ideal para o nascimento dos filhotes, seja para que a mãe ensine as primeiras lições, esteja em águas mais tranquila para amamentar o filhote sem grandes riscos; seja para melgor pritefê-lo contra predadores naturaus; águas mais quentes são mais adequadas aos primeiros meses do filhote, que nasce sem a capa de gordura protetora (isolante térmico), cuja função é manter a temperatura quanso estão em áreas bem frias, boa pólos.
A própisito, é nos pólos, próximo as geleiras a área de alimentação dessas baleias, que é composta basicamente por krill, um pequeno crustáceo.
Aqui no Brasil, apenas filhotes se alimentam para sobreviver e adquirir a capa de gordura.
As baleias são mamíferos e, obviamente, os filhotes se alimentam de leito materno, que é um dos mais gordurosos do reino animal.
A fêmea possui fendas mamárias por onde o leite é jorrado na água ao pressionar da boca do filhote. Por ser um leite gorduroso, não se mistura com a água facilmente e o filhote o engole.

OS GRUPOS SOCIAIS DAS BALEIAS que vemos aqui no Brasil são: indivíduo solitário; mãe e filhote - Fefi (única situação em que se pode afirmar se tratar de uma fêmea adulta); fêmea e filhote com um escort, geralmente um macho juvenil aprendendo sobre acasalamento ou um macho aguardando momento oportuno para acasalar; grupo competitivo (mais de dois machos disputando uma fêmea).

HÁ REGRAS DE AVISTAGEM como:
- é proibido que a embarcação persiga os animais. O que ocorre é uma busca e localização com aproximação limitada. Há uma distância mínima que deve ser guardada entre a embarcação e as baleias;
- ao aproximar-se de animais, o motor do barco deve ser colocado no neutro, por segurança dos animais e pessoas embarcadas;
- se a baleia se aproximar mais por conta, não tem risco, é só admirar (e é muita sorte);
- se a baleia aproximar, a embarcação deve aguardar que ela se distancie novamente para continuar a navegação;
- as aproximações devem ser feitas pela lateral da rota que a baleia segue, não ir por trás ou cortar a rota de direção dela;
- há um tempo máximo para que a embarcação permaneça com a baleia próxima, para evitar perturbação;


OS COMPORTAMENTOS que podem ser observados são:
-



A TEMPORADA DS BALEIAS no Brasil é de meados de julho a início de novembro. Em julho chegam as primeiras, ocorrem os primeiros avistamentos. Em novembro, maioria já foi embora, poucas restantes. Melhores meses: agostoe setembro.
Pergntas e respostas, informações:

🐳Elas não atacam o barco?
Não, nunca houve notícia.

🐳Pode nadar com elas?
Não, é proibido no Brasil nadar com cetáceos. Perturbação de cetáceos é contravenção penal

🐳E se estiver nadando e um animal aparecer?
Aguarde ele se afastar, aproximação é por curiosidade e não ataque.

🐳Dá medo?
Não, nenhum. Elas não oferecem nenhum risco. Quem tem medo de mar, navegação, pode ficar com medo disso, mas dos animais, não tem como.

🐳As pessoas que nunca foram podem ter a impressão que irão encontrar um monte de baleias saltitantes.
Não é assim. O mais comum é vê-las exibir a dorsal e exposição caudal.
Outros comportamentos são menos comuns de se ver, embora possível. Ver um salto é tirar sorte grande!

🐋PRAIA DO FORTE, MATA DE SÃO JOÃO, BA, BRASIL - Jubartes

A Prais do Forte é um vilarejo próximo de Salvador mito charmoso.
O acesso é por via terrestre (carro, ônibs, táxi) saindo de Salvador, fica a ns 40 mintos.

O local tem diversas outras opções além da baleiada, para qem crte m agito vai gostar. Há trilhas, passeios por mata, observação de aves, aluguel de motorizados, xxxxx
Não é um ponto forte de mergulho.

Há m calçadão principal mito agradável com lojinhas, bares e restarantes.

O Projeto Tamar é um local fantástico.


Há das operadoras de turismo fazendo baleiada no momento: Porto Sol e Mar. Ambas são devidamente autorizadas, possuem pessoal capacitado e são acompanhadas pelo IBJ.


Aliás, a sede do IBJ pode ser visitada durante o dia. No local, ocorrem as palestras obrigatórias para cada saída. São rápidas e mito onteressantes, permtem m melhor aproveitamento do passeio.
O lugar é muito bonito e há objetos de mse marnho, réplicas de jbarte e m esweleto reconstirido. Tem que ir!

As baleiadas da PF são indicadas para quem tem pouco tempo. Duram cerca de quatro horas, as baleias são encontradas próximas à costa (30 minutos navegação).
Cerca de 14h-15h, já estão em terra.

🐋ABROLHOS, CARAVELAS, BA, BRASIL - Jubartes

Abrolhos é um paraíso. Localiza-se no sul da Bahia.
O acesso é terrestre (carro, ônibus, táxi) vindo dos aeroportos de Porto Seguro ou Teixeira de Freitas.

O local é considerado bercário das jubartes, por isso, área de maior incidêncis.

Abrolhos fica a umas 3, 4 horas da costa de Caravelas. Ou seja, são passeios mais longos. A saída é do porto de Caravelas até as ilhas, que estão localizadas em Parque Nacional.
As operadoras costumam fazer Live Aboard, que são pernoites no barco, ancorado no arquipélago.

O lugar é muito procurado para mergulho. Os barcos são equipados para isso e contam com instrutores.

É possível conhecer a maior das ilhas, a de Santa Bárbara, única habitada por militares da Marinha. Há todo um acompanhamento e fiscalização.
Os turistas são levados da embarcação até a ilha em pequenos barquinhos de motor de popa. Faz-se um rápido passeio pela ilha acompanhado dos militares que fornecem as informações.
Vai-se até o grande farol. O melhor horário é ao final do dia, quando o grupo acompanha o acendimento do farol. Incrível.

Como dito, as operadoras são credenciadas para mergulho e fazem batismo.
Há pontos de mergulho e local é deslumbrante.
Foi lá que fiz meu primeiro snorkel e foi uma das experiências mais lindas. Maravilhoso. Por se tratar de Parque Nacional, há regras de mergulho (como proibição de faca) e a vida marinha é abundante e preservada.
Aliás, por se tratar de Parque Nacional, é cobrada uma taxa de permanência por dia, acertada com a operadora de turismo.
Ainda sobre mergulho, o ponto forte é naufrágio. Há três: Rosalinda, xxx.

As baleias são vistas no percurso de ida e volta e nas navegações até pontos de mergulho. Como há muitas baleias por lá, mais que na Prais do Forte, é mais provável vê-las.


Há três operadoras de turismo:

Apecatu Expedições:
www.apecatuexpedicoes.com.br

Horizonte Aberto:
www.horizonteaberto.com.br

Abrolhos Embarcações:
www.abrolhosembarcacoes.com.br

Indico para pessoas mais aventureiras e que não se importam em passar alguns perrengues.
Embora o passeio seja mais longo, portanto mais caro, vale ficar mais dias na água e conhecer a ilha.
É dos lugares mais bonitos que já estive, se não o mais.

A cidadezinha de Caravelas é pequena e histórica não conservada, mas acolhedora. A sensação que tive foi de estar nos locais onde os navios atracavam no Brasil colônia, até porque as construções são bem antigas e não revitalizadas.

Geralmente, turistas que chegam dias antes e saem depois do passeio ficam em pousadas. Não há muitas, mas boas opções.

Não há atrativos na cidade em si, o foco é Abrolhos mesmo.

Das pousadas que conheço, seguem dicas:

Pousada Marina Porto Abrolhos:
www.marinaportoabrolhos.com.br
É a mais requintada e longe do centro. Rústica, mas confortável e linda. Café da manhã bem completo e gostoso. Restaurante sofisticado. Tem acesso direto à praia. Piscina. Quartos com ar e tv. Vale a pena investir pra conhecê-la.

Pousada Navegantes:
www.pousadanavegantes.com.br
Próxima ao centro. Preço popular. Simples e sem nenhum luxo. Café da manhã simples, mas agradável. Piscina, mas estava inutilizada quando fui.
Quarto com ventilador.

Pousada Beco do Shangri-lá:
(73) 99915-5778
Fica no centro histórico, próxima ao mar, mas não tem praia para banho. Fica num beco histórico. Toda acolhedora e colorida. Café da manhã muito bom. Preço bom.

Importante:
Lembre-se que tem muito pernilongo em Caravelas e não tem produto para passar no quarto.

Clima em Caravelas em temporada de baleia: embora seja inverno e primavera, não é frio. Em terra, uma brisa marítima à noite. Se chove, um ventinho.
No mar, é friozinho. Com sol é quente. Durante a noite não chega a fazer muito frio, mas precisa se agasalhar.


🐋MORRO DE SÃO PAULO, BA, BRASIL

(Agradecimento a colaboração de Rafael Ramirez)

Morro de São Paulo teve seu inicio de observação de baleias no ano de 2006, porém a operadora Rota Tropical, a qual fui fundador, começou em 2007 com sua equipe a desenvolver em parceria com o Instituto da baleia jubarte (IBJ) o passeios de observação de baleias . Neste ano estamos completando 10 anos de atividade em Morro de São Paulo.
Diferente de alguns destinos tradicionais, nossa geografia, com a plataforma continental afastando-se da costa cerca de 10 a 13 milhas, optamos por embarcações do tipo flexboats e motores de popa para ter uma melhor mobilidade entre os locais comumente encontrados estes incríveis mamífero.  O passeio em Morro inicia-se com uma palestra introdutória em dois idiomas, inglês e português, ministrada pelos guias naturalistas que compõe a tripulação e os estagiários do IBJ, abordando principalmente sobre as baleias, além de fazer um nivelamento de conhecimento sobre a atividade proposta, seus riscos e demais informações necessárias para garantir um passeio inesquecível.
O passeio parte logo após a palestra, utilizando a estrutura do porto de Morro de São Paulo. Naquele momento, inicia-se os procedimentos de localização dos grupos de baleias em nossa região. Normalmente no começo da estação temos que nos deslocar numa área bem maior, visto que notoriamente este período é mais comum os grupos competitivos e os solitários que ainda chegam e transitam na área de procriação. Em meados da temporada que dura cerca 03 meses,  já começamos a encontrar as fêmeas com seus filhotes nas águas mais próximas de terra, procurando temperaturas mais amenas e profundidades mais seguras. Temos também a disposição o hidrofone para escutar as melodias dos machos misticetos.
O passeio tem duração de aproximadamente 3 horas de mar, percorrendo geralmente não menos que 25 milhas em cada uma de suas três saídas semanais (ter/qui/Sab).
O valor do passeio está na ordem de R$ 155,00 por pessoa, lembrando que parte deste valor, vai diretamente para ajudar na conservação da vida marinha.

Assista abaixo um vídeo de baleiada do Morro  São Paulo, filmado por Alex Santos.
















Nenhum comentário:

Postar um comentário