quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

ANIMAIS - Direito dos Animais, a Cachorrinha do mercado

Postagem reflexiva hoje.

Eu precisei sair de grupos e comunidades de animais porque minha alma não suportou e meu estômago está tentando vomitar o mundo.

Não saí por falta de coragem.
Não saí por medo.
Não saí pra "parar de encher o saco".
Não saí porque não estou nem aí.
Não saí para evitar esforços.
Não saí por fraqueza.

Ou sim, talvez tenha saído por fraqueza.
Humanamente, não consigo continuar sem um período instrospectivo para reunir novas forças para lutar sempre. Pra juntar pedaços.
Não consigo ler/ver/ouvir algo sobre a barbaridade sem engolir seco, chorar, entrar em algo como desespero de alma.
Não consigo agora.
Os fatos são tão intragáveis que me destruíram por ora.
Eu não consigo.
Hoje, a cada olhar inocente de um animal eu sentia vergonha de ser humano.
Só conseguia me perguntar "por quê?" ou "como assim?".
Náusea.
(silêncio)

Abracei, afaguei e beijei com coração transbordando amor cada um dos animais e cuido, olhei nos olhos que me fitavam e me penitenciei pelo que fizeram à ela. Pedi perdão, em nome da humanidade, aos meus, enquanto representante da espécie.

Que quem tem condições não páre. Vamos nos revezar. Enquanto uns tomam fôlego, outros se mantém no grupo de choque e vice-versa. Recuar para avançar com força.
A gente vai se alternando e jamais deixe o barco.

Que quem ainda tem condições emocionais e psicológicas continue até que eu tenha condições emocionais de empunhar as armas contra toda crueldade animal.

A gente merece-os. Eles não nos merecem.

Se tem algo que me comove, é ver a união popular pela causa. Juntos, firmes, com propósito únidos e corações de mãos dadas.

Só haverá fênix se eu me ausentar por um (curto) período.

O corpo dela jaz, a memória jamais.

#lutopelacachorrinhadomercado
#lutapelacachorrinhadomercado

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