É possível cuidar de um animal especial deficiente?
Sim!
É difícil cuidar de um animal especial deficiente?
Não! É um pouco mais trabalhoso apenas.
Terei condições de cuidar de um animal especial deficiente?
Com certeza!
A postagem de hoje tem a finalidade de orientae, explicar e até incentivar a adoção de animais deficientes.
Animais abandonados em geral dificilmente são adotados, e o interesse pelos deficiente é quase nulo.
As pessoas não sabem o que estão perdendo ao deixar passar uma oportunidade de adotar um animal especial portador de alguma deficiência.
Eu já tive alguns e posso garantir: dá um trabalho um pouco maior, conforme a necessisade do animal, mas é só criar uma rotina. Ao nos acostumarmos com ela, a vida (nossa e dele) passa a ser normal!!
E a troca de experiências, o aprendizado, as vivências que temos com eles é impagável. De verdade, só quem passou por isso sabe o quanto é belo, gratificante, edificante cuidar de um ser diferente do comum!
Vou trazer histórias inspiradoras e que nos servem de exemplo. De humanidade, caridade, solidariedade, fé, amor pleno e incondicional. Vida!
Luana e seu esposo são dessas pessoas que adotou alguns animais especiais. Cada um com história diferente e necessidades próprias.
As meninas (todas fêmeas) foram tratadas e recuperadas da causa que as afetou e passam a "vida normal adaptada".
Inicio pela Didi!
Didi é uma cachorrinha que não possui movimento na parte posterior no corpo. Logo, a locomoção natural fica prejudicada, bem como apresenta incontinência urinária e fecal.
Identifiquei-me rapidamente com a história da Didi, pois também passei por essa experiência com o Sussú. Sussú foi adotado por mim aos 6 anos. Era um dachshund bem pequeno. Aos 8, apresentou um problema grave de coluna que o deixou da mesma forma: perdeu a sensibilidade da parte traseira do corpo e incontinência urinária e fecal.
Contei a história dele aqui.
A causa deve ter sido, provavelmente, maus cuidados com a coluna dele pela dona anterior. Cães de corpo alongado e coluna idem devem ter cuidados especiais para não lesionar a coluna.
Enfim, depois da paralisia do Sussú, tentei vários tratamentos, desde o convencional até cirúrgicos e alternativos. A sensibilidade não voltou e eu tive que reajustar a vida e o ambiente para garantir qualidade de vida e bem estar dele.
Foi o que fez a Lu com a Didi. Didi se arrasta e leva uma vida normal com suas amiguinhas adotadas.
Usa fraldinha e suspensório.
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